O dinheiro é algo sujo (literalmente)

É uma questão de saúde pública retirar o dinheiro?

Para um português, que o dinheiro é algo sujo e deve ser lavado, pode levar a erro, tendo em conta a terrível corrupção que somos obrigados a suportar. Mas desta vez, vamos falar de sua sujeira, no sentido mais literal.
Vários estudos têm alertado já o repletos de bactérias que está o nosso dinheiro (uma boa razão para explicar todas as mortes que rondam o caso Gürtel). Brincadeiras à parte, o dinheiro está repleto de bactérias fecais e outros patógenos que passam de mão em mão, nariz, avental ou sobre e que, infelizmente, podem acabar em nossa carteira. Também não há que negar a presença de bolor ou fungos. O Resultado? Um risco real para a nossa saúde a cada vez que o dinheiro muda de dono. Especialmente se o usuário tiver usado para aspirar cocaína.
Por exemplo, as superfícies de nossas moedas não são lisas, o que permite que as bactérias se alojem lá com facilidade. As notas de menor valor não estão isentos desses riscos, já que são usados mais frequentemente, e duram bastante tempo em circulação (entre quatro e 15 anos). Os patógenos que vivem lá têm uma sobrevivência de meses, de acordo com descobriram vários estudos.
Bactérias resistentes aos antibióticos, como o Staphylococcus aureus (responsável por infecções de sangue mortais), são algumas das que se alojam em nosso dinheiro. Também conhecida Escherichia coli ou a Pseudomonas aeruginosa, que pode causar infecções do sistema respiratório e do trato urinário.
Um estudo realizado em 2010, concluiu que os dólares americanos contêm em torno de 10 micróbios por centímetro quadrado. De euros, não se pode esperar menos. Chegou o momento de lavar o nosso dinheiro ou pensar em mudar a nossa forma de pagamento?
Fonte: scientificamerican.com

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