Novas mudanças à vista para o ENEM e outras provas relacionadas ao Ministério da Educação

No ano passado, o Rio lançou o chamado “Mapa de Informações”, um projeto que mostra a web burocrática do Governo Brasileiro. O mapa mostra que existem 20 bases de dados digitais que lidam com assuntos que vão do alojamento aos cuidados de saúde, e nenhum deles tem qualquer conexão ou compartilhamento de informações entre eles. “Os cidadãos pagam o preço. Hoje, os processos administrativos demoram muito mais tempo do que deveriam, devem ser repetidos em diferentes instituições e são mais caros do que deveriam ser”, diz a iniciativa.

Hoje, existem 48 aplicativos diferentes para serviços burocráticos, da segurança social ao registro de eleitores. “Precisamos de um serviço unificado. Ninguém vai baixar todos os aplicativos lançados pelo governo”, disse Ronaldo Lemos, diretor de seu Rio.Grandes mudanças futuras

Medidas como: Gov.br são apenas o começo, segundo os planos do Ministro da economia Paulo Guedes. Em março, ele disse que o governo não iria substituir os funcionários públicos que estão dispostos a se aposentar nos próximos anos—quase 50 por cento do total—optando por fornecer serviços digitais. A ideia é reduzir a despesa pública e oferecer serviços melhores e mais rápidos.

Dados do agora extinto Ministério do planejamento-agora incluído sob a tutela do Ministério da economia-ajudam a apoiar esta visão. Em 2017, cada vez que um cidadão é assistido por um funcionário público humano, ele custa uma média de US $ 14. Se o mesmo serviço é fornecido digitalmente, o custo cai para apenas USD 0,39, com base em estudos no Canadá, Reino Unido, Noruega e Austrália.

A transformação Digital está prevista para atingir outras áreas importantes do governo, além dos serviços burocráticos. O Ministério da Educação já anunciou que o Enem, O exame de admissão à Universidade Nacional, terá uma versão digital no próximo ano, com o objetivo de ficar totalmente online até 2026. Em 2018, o exame teve 5,5 milhões de candidatos a um custo de 466,8 milhões de BRL-parcialmente compensado por 163,4 milhões de BRL obtidos através de taxas de matrícula. Em 2019, os custos excederão os 500 milhões de BRL.

O Ministério espera que a mudança permita que o exame de admissão seja aplicado em várias ocasiões durante o ano—em vez do sistema atual de utilização de uma única data—e usar diferentes métodos de avaliação, como vídeos e jogos. Os investimentos para as versões de teste digital são projetados em 20 milhões de BRL, mas as economias não foram estimadas.

Para os cidadãos, os serviços digitais podem proporcionar vários benefícios, tornando estas tarefas mais baratas, mais rápidas e mais fáceis. No entanto, para poder desfrutar dela, as pessoas devem estar conectadas.

Pesquisas recentes mostram que o acesso à internet tem aumentado constantemente no Brasil, atingindo 70 por cento da população em 2018. Embora o número médio esteja próximo da faixa de 80 por cento observada nos países desenvolvidos, o acesso é menor em partes vulneráveis da população.

A pesquisa mostrou que, nas áreas rurais, 49% da população está conectada, enquanto nas categorias socioeconômicas mais baixas (classes D E e do Brasil), o acesso é de apenas 48%.

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