Estão a misteriosa Cidade perdida a Branca e a sua profecia se torna realidade

Um autor de best-sellers de terror sobrevive junto a uma equipe de exploradores ao parasita ‘comedor de carne’

De todos os cenários terríveis que Douglas Preston foi imaginado em seus romances de terror, o pior de todos o que já sofreu na própria pele. Literalmente. Recentemente, o popular autor de sucessos de venda se decidiu a viver uma grande aventura: descobrir uma famosa cidade antiga que muitos davam por perdido na voraz floresta úmida de Honduras.
O local, conhecido como a Cidade do Deus do Macaco (ou a Cidade Branca), era uma metrópole escondida na profundidade da floresta. Segundo se sabe, os habitantes da cidade haviam fugido com o fim de escapar das terríveis doenças que tinham sido provocadas por um “feitiço celestial” há centenas de anos.

Chegar ao local não foi nada fácil. Tiveram que enfrentar ataques de cobras venenosas, nadar para salvar a vida na areia movediça e dar esquinazo a um grupo de pumas famintos. Mas o pior estava por vir: eles estavam prestes a enfrentar a ira do Deus-Macaco.
A raiva do Deus-Macaco
Quando chegaram ao local, encontraram muito mais do que o esperado. Os habitantes, que haviam fugido colocando os pés em polvorosa, deixaram atrás deles importantes tesouros e objetos sagrados escondidos. Além disso, graças a um avião Cessna equipado com equipamentos de imagem a laser de alta tecnologia, conseguiram encontrar as estruturas da cidade perdida escondidas sob a densa vegetação. Razões de peso para que a equipe sinta que sua viagem havia sido um sucesso.
Porém a sua alegria logo se transformou em terror. A equipe descobriu que havia contraído uma doença. Alguns mostravam problemas para respirar, outros dificuldade para engolir e alguns observaram horríveis como erupções cutâneas apareciam em sua pele. Os membros da equipe de exploradores foram tratados com urgência e o diagnóstico foi claro: dois terços deles haviam contraído doença. Como explica a Organização Mundial de Saúde (OMS), tal doença é causada por um parasita protozoário do gênero Leishmania, transmitidos pela picada de flebótomos infectados (mosquitos)”.

O primeiro que encontraram ao chegar lá foi uma pedra erguendo-se do chão. Ao se aproximarem, perceberam que era um jaguar, esculpido em pedra, na atitude mal-humorada. Tal foi a descoberta que o presidente de Honduras lhes retirou o artefato. Muitos supersticiosos asseguraram-se, então, que esse detalhe foi o que tinha desligado a cólera do Deus-Macaco.
Uma cidade perigosa
No início, a cidade foi uma lenda fantástica, depois de um mito de uma civilização que havia desaparecido misteriosamente e, atualmente, tornou-se um centro de estudos arqueológicos.
Foram muitos os que têm tentado encontrar seu paradeiro, sem sucesso, entre eles Hernán Cortés. Em 1933, o arqueólogo Willim Duncan Strong, um explorador da Instituição Smithsonian, realizou pesquisas em Honduras, concentrando-se nas Ilhas da Baía e parte do nordeste do continente. Ele assegurou, então, que o local se encontrava na parte superior do Rio Banana, mas, segundo mencionou em seu relatório tinham “medo de se aproximar (…) já que poderíamos ser mordido por uma cobra venenosa que nos causar a morte”.
Ao longo da história muitos afirmam ter descoberto A Cidade Branca. A última foi em 2015, quando uma popular revista de divulgação científica anunciou o achado (e foi aqui onde Preston participou). Uma descoberta que logo foi criticado pela Universidade de Berkeley.
Em 2016, se transportaram 52 peças que é considerada a “Cidade Branca” para ser estudadas por especialistas. O local foi dividido em três partes, a fim de poder tornar mais fáceis os trabalhos de investigação.
Viver para contar
O famoso escritor de 60 anos foi publicado há um par de meses, um livro onde narra sua aventura. Você pode lê-la em The Lost City of the Monkey God: A True Story.

Fonte: businessinsider.com

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